sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Jornalismo Evanescente

“Jornalismo é uma das profissões mais esquizofrênicas”. (Rosane Porto)
Toda segunda-feira é dia de sentir-se virgem, pelo menos para os reles estudantes de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo (1ª e 2ª fases) – Unisul, campus Pedra Branca.
O misto de primeiro e segundo semestre do curso não se distingui muito diante das “blasfêmias” de Rosane Porto.
O que a mais nós da segunda fase sabemos além dos calouros? Talvez, Santaella e os fofíssimos de Frankfurt – Adorno e Horkheimer – como indústria cultural, agulha hipodérmica ou qualquer outra falácia de qualidade, que trás para nós um jornalismo cada vez mais evanescente.
Piauí, Caros Amigos, Carta Capital, blog do Nassif, Rota 66, Abusado – Quem consultou estas obras para sonhar em ser jornalista? Quem crucificava o casal JN e achava o “Padrão Globo” deprimente?
A essência do que nos traz ao Jornalismo é servir ao social, escutar as pessoas, registrar casos, não tornar banal o cotidiano. Fazer valer as máximas: “saiu no jornal”; “passou na TV”, como algo que corresponde à credibilidade que os consumidores que as reproduzem depositam.
Por mais desconhecedor de um orgasmo que possa ser um acadêmico de comunicação, nenhum é tão ingênuo que não saiba o poder de manipulação que está contido na profissão que resolveu correr atrás.
Que os sonhos de um jornalista sem vícios (o “aspirante a”, o acadêmico) não fiquem presos em aulas de Teorias da Comunicação (I LOVE JOCA) e Teorias do Jornalismo, mas sim, que estejam na práxis. Salve Adelmo Genro Filho e “O Segredo da Pirâmide – Para uma teria Marxista do Jornalismo”.

Amanda Nascimento

4 comentários:

->Marcelo Santos disse...

Quem crucificava o casal JN e achava o “Padrão Globo” deprimente?

Eu, mas realmente não sabia porque..
Agora essas revista eu n conhecia mesmo ;x

te adoro ;@~

Unknown disse...

Já disse q amei né! E um viva a Grande Rosane Porto....hauhauhuahuah

Aline disse...

muito bom o texto!

beijocas amandita

adoro você.

Soraya Montenegro disse...

oi amanda, sou aquela amiga da sua prima Fernanda, que tbm faz jornalismo, acho q vc não esperava um comentário meu né?rs
Mas vi o link do blog no seu orkut e n resisti, qdo li esse seu texto me identifiquei com a sua idéia de não vitimizar o telespectador, consumidor de mídia em geral, tbm sempre pensei que alienar-se é tbm uma escolha pessoal, mesmo achando que é a maior tendência diante da mídia atual e do ritmo de vida pós-moderno. Vi que vc já tinha outro blog, estou superando meu medo de divulgar meus textos,meu blog é recém nascido e só tem uma postagem...rs
enfim parabéns pelas palavras e pela coragem de desde cedo as expor. Bjao