segunda-feira, 19 de julho de 2010

UM DESABAFO: Pais eu não quero a vida de vocês

A única certeza que eu tenho, além de que um dia vou morrer é que eu não quero a vida dos meus pais
Não quero me casar aos 22,23 anos
Eu não me importo se nunca subir a um altar
Nem me importo de ouvir promessas de amor eterno que dure apenas alguns meses
Não me importo de ter muitos amores
Mesmo que nunca ganhe um pratinho branco com detalhes em prata, comemorando minhas boldas
Não sonho em passar num concurso público e festejar minha estabilidade financeira
Nunca serei administrado ou contabilista, tão pouco seguirei carreira jurídica, ou qualquer uma dessas coisas que pais adoram falar: “meu filho é administrador” (...)
Sei que não quero passar meus encontros com familiares e amigos falando sobre quanto tempo falta pra aposentadoria
Nem me lamentar por ter deixado de lado sonhos por estar acomodada
Eu não quero a vida de vocês.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Toda lágrima vale a pena (MSS)

Toda lágrima vale a pena
Há a lágrima de emoção
De tristeza
De alegria
De fim
Nenhuma marca mais que a lágrima do fim
O fim pode ser um tchau
Até breve
Até nunca mais
Pode ser a morte
Ou um amor que se acabou
A lágrima representa que sentimento existiu
Sentir é inexplicável
É sentir-se viva
As lágrimas são bem vindas.

Por: Amanda Nascimento




"Lágrimas por ninguém
Só porque, é triste o fim
Outro amor se acabou"

Paralamas do Sucesso

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Literatura, nós e o Ciúme

Uma comunidade do Orkut em especial chama minha atenção: A arte de evitar ciúmes, esses sim são artistas.
O ciúme é um sentimento inerente ao ser. Nos clássicos da literatura como Dom Casmurro, do escritor brasileiro Machado de Assis, e Otelo – O Mouro de Veneza, do inglês Willian Shakespeare a temática do angústia provocada pelo sentimento exacerbado de posse esta presente.
Na obra de Machado de Assis percebesse a narrativa unilateral dos fatos. O personagem central Bento Santiago, velho, relembra sua vida. Manipula o leitor para que notem uma Capitu adultera. Já caracterizada pelo agregado sangue suga da família – José Dias, como garota dos “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”.
Em Shakespeare, Otelo deixa-se influenciar pelo escudeiro "fiel" Iago. Este o envenena para que acredite na falsa fidelidade do amor puro de Desdêmona.
O ciúme sombreia o amor nas duas tramas. Nas duas histórias os personagens que se deixam levar por supostas verdades, sem nunca darem voz às acusadas (Capitu e Desdêmona), acabam com suas vidas. Casmurro isola-se do mundo, Otelo após matar a amada, suicida-se.
Os ciumentos se sufocam em seu próprio veneno. Mentes que fantasiam coisas que nunca aconteceram, distorcem os fatos em conflito de um amor não sadio.
Forte a intertextualidade de Shakespeare na obra machadiana, Santiago é tão convicto, ou tenta nos convencer de quão vítima é afirmando que a única diferença entre sua trama para de Otelo é que “sua Desdêmona era culpada”.
E o sentimento que cega continua fazendo vítimas.

Dica:
O Otelo Brasileiro de Machado de Assis – Um estudo de Dom Casmurro, de Helen Caldwell.

Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=18084980

Pequeno Protesto a Preceitos Sociais

Predominantemente católico, nosso país não consegue ter um sociedade muito longe de preceitos de tal religião entre outras crenças de fé cristã. (Não necessariamente o catolicismo).

Os dogmas da igreja tecem um Deus absoluto. Enquanto em vida terrena, as pessoas transitam em ações que as podem levar para o “céu” ou ao “inferno”. Então, configuram-se as antíteses que formam os seres. Bem e Mal. Belo e Feio. Gordo e Magro. Claro e Escuro. Certo e Errado.

Formas de julgamentos que automaticamente aplicamos no nosso cotidiano. Quem sabe nos habituando para o dia do “juízo final”.

Com todo esse histórico há duas sentenças que me doem os ouvidos: “Fulana é mãe solteira”, e a outra, “sou mulher de um homem só”.
Há algo mais démodé que tais sentenças? Como alguém se presta a pronunciar tais frases? Qual seria o tal erro da moça que por ventura cria sue filho sem um dito “pai”?
Ou ainda, qual é o orgulho em ostentar que só teve um parceiro sexual?
Seria algum troféu? Ou apenas algo de uma sociedade com mente ‘católica’.
Impregnada pelo pensamento católico, pois até os que se dizem longe das práticas religiosas assim pensam.


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Dógmas da Igreja Católica Apostólica Romana:
http://www.fimdostempos.net/dogmas_catolicos.html

terça-feira, 7 de julho de 2009

Um Breve Convite

Santa Catarina o estado comparado ao Espírito Santo relacionando a questão de importância para suas regiões. Traduzindo SC é para o sul do país o que ES é para o sudeste. Ou seja, algo praticamente inexpressivo.
Às vezes, como catarinenses, me questiono o porquê dessa inexpressividade, e mais: Será que realmente somos tão pouco assim?

Tudo bem que não somos o filhotinho de São Paulo, como nosso vizinho Paraná. Tão pouco somos tão auto suficientes como a grande voz sul – Rio Grande do Sul.

O oeste se sente gaudério, o norte coxa – quem são os “orgulho em ser CATARINENSE”

Eu acho que sou a “orgulho em ser catarinense”. Sou apaixonada pelo meu estado. Infelizmente conheço poucas cidades. Deixa-me lembrar de alguma: Florianópolis, São José, Palhoça, Angelina, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, Imaruí de Laguna, Sombrio, Brusque, Blumenau, Gaspar, Nova Trento, Balneário Camboriú, Bombinhas, Governador Celso Ramos, Tijucas. São as que lembro agora e não sei por que quis sita-las. Contudo cada cantinho que vou sinto o orgulho que tenho pelo meu estado.

Decepciono-me com posturas políticas, ou com a falta de postura política de meus conterrâneos. É na beleza da nossa terra, na garra, na vontade de vencer, nas vezes que nosso estado já se reconstruiu – seja por catástrofes ambientais ou por governos desastrosos- que vem meu orgulho.

Agora focando um pouco mais em onde nasci e a verdadeira parte do convite, ali no título do texto. Caro catarinense, em especial da região metropolitana, conheces Florianópolis?

Teatros:

Teatro Álvaro de Carvalho (TAC)
Teatro Pedro Ivo - Centro Administrativo do Governo
Teatro do Centro de Cultura e Eventos - Ufsc.
Teatro do CEMJ - Centro Educacional Menino Jesus
Casa do Teatro Armação
Cine Teatro do Sesc Prainha
Conservatório Musical de Florianópolis
Espaço 1 – Ceart
Espaço Cultural Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina
Espaço Cultural Eletrosul
Teatro Ademir Rosa Centro Integrado de Cultura (CIC)
Teatro Sest/Senat
Teatro da Ubro (União Beneficente Recreativa Operária)
Teatro da UFSC
Teatro Adolpho Mello

Detalhes Sobre endereços e programações:

http://guiafloripa.com.br/servicos/lz_teatro.php3

Cinema:

Beiramar I, II e III (Arcoíris Cinemas)
Cine Clube Sol da Terra
Cinema do CIC - Cineclube Nossa Senhora do Desterro
Floripa (CineMark)
Iguatemi (Cinesystem)
Itaguaçu (Arcoíris Cinemas)

Detalhes Sobre endereços e programações:
http://guiafloripa.com.br


Em cinemas há certo monopólio, mas também as universidades UFSC e UNISUL apresentam projetos de “cine paredão” em que filmes são exibidos em áreas externas de seus campus – aberto ao público, uma alternativa a quem quer fugir do que as grandfes empresas oferecem.

Espaços Culturais:

Casa dos Açores - Museu Etnográfico
Memorial Meyer Filho e Galeria Pedro Paulo Vicchietti
Espaço Cultural Governador Celso Ramos
Museu Victor Meirelles
Ateliê Vinícius Basso
Casa de Cultura da Faculdade Estácio de Sá.
Espaço Cultural Casa 11
Armazém de Arte Tânia Paupitz

Museus:


Museu Hassis
Museu Victor Meirelles
Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral
Museu O Mundo Ovo de Eli Heil
Museu da Imagem e do Som – MIS
Museu de Arte de Santa Catarina – MASC
Museu de Armas Major Lara Ribas
Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha
Museu do Homem do Sambaqui "Padre João Alfredo Rohr"
Museu Sacro da Capela do Menino Deus
Museu Histórico de São José
Museu do Lixo

Detalhes Sobre endereços e programações:
http://guiafloripa.com.br


Essa é uma listagem de uma rápida garimpada (uns 15 minutos) em um único site “guia floripa”. Alguns lugares conheço, e sou apaixonada, os outros aceito pareceria para visitar, alguém topa?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Redação dos tempos de cursinho

Mais um texto que escrevi em 2007... ouvi a música "Ela faz cinema" agora e lembrei desse texto...

ele tem partes estranhas, começando pelo título, mas é um texto que tenho um carinho especial....


Dos livros pra fora

Com A Crueldade de em muitas vezes ser um sentimento ímpar e a mágica de quando se torna par, o amor pode ser visto como uma faca de dois gumes, podendo nos trazer a felicidade plena ou ser um fel engasgando nossas gargantas.
O amor, infelizmente, não é um sentimento vivido sempre em reciprocidade. A dor de não sermos correspondidos pode nos transformar em pessoas amarguradas até mesmo se esquivando de uma nova possibilidade de amar. A boemia cantada por Chico Buarque em “Ela faz cinema”, nos revela a incerteza de um homem que duvida dos sentimentos de uma mulher: “Quando ela mente, não sei se ela deveras sente o que mente pra mim...”, o que é uma situação comum para os que amam sozinhos, a de se sentir inseguros, confusos e formadores de suposições: “como seria se fosse correspondido”, vivendo assim atormentados.
Quando somos correspondidos tudo soa mais leve e doce. Vimos no amor concretizado a realização do que cada vez mais é um utopia. Ter alguém para amar e ser amado é uma injeção de ânimo, projetos, a vontade de “crescer”, de irmos além. Viver o amor é valorizar a simplicidade como em “O mundo anda tão complicado” em que Renato Russo narra: “Gosto de ver você dormir que nem criança com a boca aberta...”, o amor sincero se demonstra assim, pelo encantamento por que há de mais comum.
Sendo uma faca de dois gumes, nunca será um sentimento de sensações iguais para as pessoas, porém sempre fará parte de suas ambições, eis que temos o princípio do amor a imagem dos contos de fadas que persistem em tornar nossas mentes ao invés de ficarem guardados com os livros nas estantes.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Jornalismo Evanescente

“Jornalismo é uma das profissões mais esquizofrênicas”. (Rosane Porto)
Toda segunda-feira é dia de sentir-se virgem, pelo menos para os reles estudantes de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo (1ª e 2ª fases) – Unisul, campus Pedra Branca.
O misto de primeiro e segundo semestre do curso não se distingui muito diante das “blasfêmias” de Rosane Porto.
O que a mais nós da segunda fase sabemos além dos calouros? Talvez, Santaella e os fofíssimos de Frankfurt – Adorno e Horkheimer – como indústria cultural, agulha hipodérmica ou qualquer outra falácia de qualidade, que trás para nós um jornalismo cada vez mais evanescente.
Piauí, Caros Amigos, Carta Capital, blog do Nassif, Rota 66, Abusado – Quem consultou estas obras para sonhar em ser jornalista? Quem crucificava o casal JN e achava o “Padrão Globo” deprimente?
A essência do que nos traz ao Jornalismo é servir ao social, escutar as pessoas, registrar casos, não tornar banal o cotidiano. Fazer valer as máximas: “saiu no jornal”; “passou na TV”, como algo que corresponde à credibilidade que os consumidores que as reproduzem depositam.
Por mais desconhecedor de um orgasmo que possa ser um acadêmico de comunicação, nenhum é tão ingênuo que não saiba o poder de manipulação que está contido na profissão que resolveu correr atrás.
Que os sonhos de um jornalista sem vícios (o “aspirante a”, o acadêmico) não fiquem presos em aulas de Teorias da Comunicação (I LOVE JOCA) e Teorias do Jornalismo, mas sim, que estejam na práxis. Salve Adelmo Genro Filho e “O Segredo da Pirâmide – Para uma teria Marxista do Jornalismo”.

Amanda Nascimento