Mais um texto que escrevi em 2007... ouvi a música "Ela faz cinema" agora e lembrei desse texto...
ele tem partes estranhas, começando pelo título, mas é um texto que tenho um carinho especial....
Dos livros pra fora
Com A Crueldade de em muitas vezes ser um sentimento ímpar e a mágica de quando se torna par, o amor pode ser visto como uma faca de dois gumes, podendo nos trazer a felicidade plena ou ser um fel engasgando nossas gargantas.
O amor, infelizmente, não é um sentimento vivido sempre em reciprocidade. A dor de não sermos correspondidos pode nos transformar em pessoas amarguradas até mesmo se esquivando de uma nova possibilidade de amar. A boemia cantada por Chico Buarque em “Ela faz cinema”, nos revela a incerteza de um homem que duvida dos sentimentos de uma mulher: “Quando ela mente, não sei se ela deveras sente o que mente pra mim...”, o que é uma situação comum para os que amam sozinhos, a de se sentir inseguros, confusos e formadores de suposições: “como seria se fosse correspondido”, vivendo assim atormentados.
Quando somos correspondidos tudo soa mais leve e doce. Vimos no amor concretizado a realização do que cada vez mais é um utopia. Ter alguém para amar e ser amado é uma injeção de ânimo, projetos, a vontade de “crescer”, de irmos além. Viver o amor é valorizar a simplicidade como em “O mundo anda tão complicado” em que Renato Russo narra: “Gosto de ver você dormir que nem criança com a boca aberta...”, o amor sincero se demonstra assim, pelo encantamento por que há de mais comum.
Sendo uma faca de dois gumes, nunca será um sentimento de sensações iguais para as pessoas, porém sempre fará parte de suas ambições, eis que temos o princípio do amor a imagem dos contos de fadas que persistem em tornar nossas mentes ao invés de ficarem guardados com os livros nas estantes.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
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